sábado, 28 de maio de 2011

Sem Teto

Na rua deserta
Fico eu a vagar
Como alma penada
A te procurar

Sou eu um moribundo
Que quer se salvar
Mas para curar-me
Preciso te encontrar

Me salve das trevas
Me salve do frio
Sou aquele teu amante
De rosto sombrio

Quando estavas a chorar
Era eu que te amparava
Quantas vezes te acolhi
Nas mais longas madrugadas

Mas aqui estou eu perdido
Destinado apenas a te procurar
Na minha ânsia de encontrar
Em teu peito um abrigo...

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sim, era Eu teu poeta


Você fica me olhando
Com esse jeito espantado
Não fique atordoado
Sim, era Eu teu poeta

Quando você precisava
De alguma inspiração
Eu te enchia de emoção
Sim, era Eu teu poeta

Era eu que te confortava
Quando estava em agonia
Com paixão e poesia
Sim, era Eu teu poeta

Não te apavores a me ver
Não precisa se esconder
Não queria assustar você
Sim, era Eu teu poeta

Tenho você como inspiração
De meus sonhos mais belos
De meus sentimentos mais sinceros
Sim, sou Eu teu poeta.

sábado, 21 de maio de 2011

LOUCURAS AO LUAR


Sereno ao luar ele me esperava
Me encarando prontamente
Aquele seu jeito meigo
Sacudiu a minha mente

Me despiu completamente
Com seu jeito de amar...
Um belo homem me dominando...
Fizemos loucuras ao luar

Até hoje estou te esperando
Espero um dia te encontrar
Para novamente fazermos
Nossas loucuras ao luar...

terça-feira, 17 de maio de 2011

Ao Relento

Triste ser das profundezas
Que a luz quer alcançar
Zombam de mim as estrelas
Que ficam no céu a brilhar


Sai pelas ruas sozinho
Como um louco a divagar
Pelo espaço a delirar
Tonto a te procurar


Vem a névoa
Vem o frio
Somem as estrelas
E fico eu, perdido...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

INOCÊNCIA DE AMAR

Eh esse teu jeito inocente
Que me faz delirar
Quando me olha nos olhos
E me chama pra amar

Tão puro e singelo
De olhar tão profundo
Amor meigo e inocente
Que me faz saltar do mundo...

terça-feira, 10 de maio de 2011

O BAILE FÚNEBRE

E começa uma valsa
Suave a tocar
Teu rosto risonho
Estou a admirar


No baile da vida
Estais a bailar
Qual estrela perfeita
No céu a brilhar


Mas de repente
Ouve-se um gemido no ar:
O som estridente
Do Tango a tocar


Uma taça de tinto
E um vestido escarlate
O batom cor de sangue...
Meu peito por ti arde


Da valsa inocente
Ao Tango Fatal
O baile continua
Num som colossal


Um brinde a vida!
Um brinde a Morte!
Venha a última dança:
O Tango da Morte!


Britto

terça-feira, 3 de maio de 2011

ALVORADA

Na Alvorada do meu coração
Você me deixou confuso
Sozinho com a Solidão


Na Alvorada do meu Coração
Meu mundo despencou
Com a frieza da Aflição


Na Alvorada do Meu Coração
Não tenho mais mundo
Estou em Abstenção


Na Alvorada do Meu Coração
Está tudo Vazio
É tudo Emoção...