DEFINIÇÕES

É O SANGUE ESCARLATE
QUE CORRE NAS VEIAS
É A LOUCURA ESTONTEANTE
É PAIXÃO QUE INCENDEIA

É DESCER AO MAIS BAIXO
INSTINTO ANIMAL
É TRANCEDER COMO UM ANJO
NO PARAÍSO IDEAL

É SORRIR AO MORRER
É MORRER POR UM SORRISO
É PERDER-SE NA PROFUNDA
IMENSIDÃO DO TEU ABISMO

MENOR ABANDONADO

SOU UM MENOR ABANDONADO
ESQUECIDO PELO MUNDO
UM SER FRÁGIL DE CRISTAL
PERDIDO PELO ESPAÇO
NÃO SEI O QUE É SER AMADO
NÃO SEI O QUE É O AMOR
SOU UM MENOR ABANDONADO
ESSA É MINHA REALIDADE
VERGONHA PARA O MUNDO
QUE SOMENTE ME IGNORA
PERDIDO PELAS RUAS
O BANCO DA PRAÇA ME ESPERA
SOU UM MENOR ABANDONADO
ESSE É A MINHA REALIDADE
UM PRÍNCIPE REJEITATO
UMA CRIANÇA PERDIDA
SOU UM MENOR ABANDONADO
UM MENOR ABANDONADO
MENOR ABANDONADO
ABANDONADO...

AO AMOR QUE NUNCA TIVE...

Tanto que te amei
Mas foi tudo em vão
Não passa de uma ilusão
Somente te desejei


Mas você estava tão longe
Que não pude te alcançar
Onte está você para me salvar?
Você estava bem distante


Perdido entre lágrimas
Saio pelas ruas a vagar
Num passo morto e devagar
Lamentando minhas lástimas


Desejo, mas não te acho
Procuro e não te encontro
Mergulho em desencanto
Da vida levo o escárnio


Pobre amante desesperado
Que queria somente amar
A vida só lhe pôde dar
Um coração despedaçado...

DELÍRIO DE LIRISMO...

ME BEIJA, ME AMA
ME JOGA NA CAMA
ME FAZ TEU REFÉM
ME CHAMA DE AMOR


ME FAZ DELIRAR
SUFOCADO EM BEIJOS
DELÍRIO E DESEJO
ME CHAMA DE AMOR


ME FAZ TEU BRINQUEDO
ME POSSUI POR INTEIRO
E SEM NENHUM MEDO
ME CHAMA DE AMOR


A NOITE É PEQUENA
O DIA JÁ VEIO
E NESSE DEVANEIO
FUI EU TEU AMOR...!

ÂNSIA

esta vastidão que se apresenta perante minha pessoa imortal que sofrerá eternamente em tua busca

é o que me faz sobreviver a essa eterna angústia de existir

a eterna agústia do quase

quase um anjo...

quase um santo...

quase um deus...

Te idealizei em meu mundo perfeito

que não era perfeito o bastante para o mundo

Fracassei em meus anseios

Perdí-me em desencantos

Ao deserto vasto da solidão

Vago eu pensando em ti

Meu ídolo idolatrado...

Deus meu, por quê me abandonastes?

Mas o horzonte é vasto

E na vastidão me divago

Na ânsia de existir...