quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

ÂNSIA

esta vastidão que se apresenta perante minha pessoa imortal que sofrerá eternamente em tua busca
é o que me faz sobreviver a essa eterna angústia de existir
a eterna agústia do quase
quase um anjo...
quase um santo...
quase um deus...
Te idealizei em meu mundo perfeito
que não era perfeito o bastante para o mundo
Fracassei em meus anseios
Perdí-me em desencantos
Ao deserto vasto da solidão
Vago eu pensando em ti
Meu ídolo idolatrado...
Deus meu, por quê me abandonastes?
Mas o horzonte é vasto
E na vastidão me divago
Na ânsia de existir...

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